quinta-feira, 31 de março de 2011

História da Música

A história da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.
Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e frequentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição europeia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-histórica."
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.

Gêneros Musicais
  • Música erudita - a música tradicionalmente dita como "culta" e no geral, mais elaborada. É erroneamente conhecida como "música clássica", pois a música clássica real é a música produzida levando em conta os padrões do período musical conhecido como Classicismo(Pré- clássico - Rococó). Pode ser dito também de música clássica, obras que são bem familiares e conhecidas, ao ponto de serem assoviadas pelas pessoas, algo mais popular assim como a literatura. Seus adeptos consideram que é feita para durar muito tempo e resistir a moda e tendências. Em geral exige uma atitude contemplativa e uma audição concentrada. Alguns consideram que seja uma forma de música superior a todas as outras e que seja a real arte musical. Porém, deve também ser lembrado que mesmo os compositores eruditos várias vezes utilizaram melodias folclóricas (determinada região) para que em cima dela fossem compostas variações. Alguns compositores chegaram até a apenas colocar melodias folclóricas como o segundo sujeito de suas músicas (como Villa-Lobos fez extensamente). Os gêneros eruditos são divididos sobretudo de acordo com o períodos em que foram compostas ou pelas características predominantes.
  •  Música popular - associada a movimentos culturais populares. Conseguiu se consolidar apenas após a urbanização e industrializaçãosociedade e se tornou o tipo musical icônico do século XX. Se apresenta atualmente como a música do dia-a-dia, tocada em shows e festas, usada para dança e socialização. Segue tendências e modismos e muitas vezes é associada a valores puramente comerciais, porém, ao longo do tempo, incorporou diversas tendências vanguardistas e inclui estilos de grande sofisticação. É um tipo musical frequentemente associado a elementos extra-musicais, como textos (letra de canção), padrões de comportamento e ideologias. É subdividida em incontáveis gêneros distintos, de acordo com a instrumentação, características musicais predominantes e o comportamento do grupo que a pratica ou ouve. 
  • Música folclórica ou música nacionalista - associada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Tem caráter predominantemente rural ou pré-urbano. Normalmente são associadas a festas folclóricas ou rituais específicos. Pode ser funcional (como canções de plantio e colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras). Normalmente é transmitida por imitação e costuma durar décadas ou séculos. Incluem-se neste gênero as cantigas de roda e de ninar.
  • Música religiosa - utilizada em liturgias, tais como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração e oração ou em diversas festividades religiosas como o natal e a páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de música religiosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo entre outras. 
Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiu e se definiu nos Estados Unidos da América no final dos anos quarenta e início dos cinquenta, que evoluiu do blues, da música country e do rhythm and blues, entre outras influências musicais que ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas estas influências combinadas em uma simples estrutura musical baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa"
Figuras marcantes do Rock: 




terça-feira, 22 de março de 2011

Violência

Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objecto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente.

Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento cotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.

Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.

  • a cada 13 minutos um brasileiro é assassinado;
  • a cada 7 horas uma pessoa é vítima de acidente com arma de fogo no Brasil;
  • um cidadão armado tem 57% mais chance de ser assassinado do que os que andam desarmados;
  • as armas de fogo provocam um custo ao SUS de mais de 200 milhões de reais;
  • no Brasil, por ano, morrem cerca de 25 mil pessoas vítimas do trânsito e 45 mil morrem de armas de fogo;
  • em São Paulo, quase 60% dos homicídios são cometidos por pessoas sem histórico criminal e por motivos fúteis.
  • Violência em Brasília = A cada 4 minutos ocorre um delito no Distrito Federal. São 15 crimes por hora. (Fonte UNESCO);


 


 Tipos de violência:
  •  Violência Física
                  
A violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes.
                  
São comuns, murros, estalos e agressões com diversos objectos e queimaduras.
                  
A violência física pode ser agravada quando o agressor está sob o efeito do álcool, ou quando possui uma Embriagues Patológica ou um Transtorno Explosivo.

  •  Violência Psicológica
                  
A violência psicológica ou agressão emocional, tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas.
                  
É uma violência que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente provoca cicatrizes para toda a vida.
                  
Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como a agressão dissimulada, em que o agressor tenta fazer com que a vítima se sinta inferior, dependente e culpada.
A atitude de oposição e aversão também é um caso de violência psicológica, em que o agressor toma certas atitudes com o intuito de provocar ou menosprezar a vítima. As ameaças de mortes também são um caso de violência psicológica.
  
  • Violência verbal
                  
A violência verbal não é uma forma de violência psicológica. A violência verbal normalmente é utilizada para oportunar e incomodar a vida das outras pessoas.
                  
Pode ser feita através do silêncio, que muitas vezes é muito mais violento que os métodos utilizados habitualmente, como as ofensas morais (insultos), depreciações e os questionários infindáveis.

  • Violência sexual
                  
Violência na qual o agressor abusa do poder que tem sobre a vítima para obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a práticas sexuais com ou sem violência física.
                  
A violência sexual acaba por englobar o medo, a vergonha e a culpa sentidos pela vítima, mesmo naquelas que acabam por denunciar o agressor, por essa razão, a ocorrência destes crimes tende a ser ocultada.

  • Negligência
A negligência é o acto de omissão do responsável pela criança/idoso/outra (pessoa dependente de outrem) em proporcionar as necessidades básicas, necessárias para a sua sobrevivência, para o seu desenvolvimento.
                  
Os danos causados pela negligência podem ser permanentes e graves.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Prenconceito

Preconceito: (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Atitude: Designa em psicologia a disposição ligada ao juízo de determinados objetos da percepção ou da imaginação - ou seja, a tendência de uma pessoa de julgar tais objetos como bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis.Atitude foi objeto de estudo sobretudo da psicologia social e em suas subdisciplinas mais aplicadas: na psicologia política (ex. atitude em relação a determinados programas e partidos políticos), na psicologia da propaganda (atitudes em relação a produtos) e na psicologia da saúde (atitude com relação a comportamentos ligados à saúde - como fumar ou beber). A psicologia experimental dedicou-se sobretudo à pesquisa de um tipo especial de atitudes ligadas a grupos de pessoas: o preconceito.
Racismo: É a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas, caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferiridade, se sentindo, muitos povos, como sendo inferiores aos europeus.
Sexismo: É termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam entes de determinado gênero (ou, por extensão, que privilegiam determinada condição sexual) em detrimento dos entes de outro gênero (ou condição sexual). Embora seja constantemente usado como sinônimo de machismo é na verdade um hiperônimo deste, já que é possível identificar diversas posturas e ideias sexistas (muitas delas bastante disseminadas) que privilegiam o gênero feminino em detrimento do gênero masculino (há controvérsias, pois muitos desses "privilégios" dados às mulheres na verdade as aprisionam em padrões limitantes e opressivos que exigem comportamentos considerados moralmente superiores em relação aos dos homens).
*Idéias sexistas no Brasil*  
  • É dever natural do homem o sustento da família
    • Evasão escolar precoce de grande parte dos homens, sobretudo nas classes mais pobres, que se veem pressionados a trabalhar para sustentar suas famílias enquanto suas irmãs ou esposas têm maior liberdade para escolherem entre trabalhar ou estudar. Consequente inversão no desequilíbrio educacional relativo a gênero, com as mulheres alçando níveis educacionais mais altos que os homens, em média.
    • Sobrecarga ocupacional masculina (25% dos homens brasileiros economicamente ativos trabalham mais que 49 horas semanais contra apenas 12% das mulheres na mesma condição)
  • Mulheres devem ser responsáveis pela casa
    • Alto percentual de mulheres sem ocupação econômica, embora já se concentrem neste gênero os mais altos índices de formação educacional e profissional
  • As mães são mais importantes na formação dos filhos que os pais
    • Baixíssimo índice de decisões judiciais favoráveis a que a guarda de filhos de casais separados seja dada aos pais ou seja compartilhada entre pai e mãe
  • Homens não choram/ homens devem ser fortes / homem que apanha de mulher é frouxo (e variações destes raciocínios)
    • Menor procura de indivíduos do sexo masculino por atenção médica em comparação às mulheres
    • Resistência de índivíduos do gênero masculino em prestar queixa contra suas parceiras quando estes vêm a ser vítimas de violência doméstica 
  • Trair é da natureza masculina (mas não da feminina)
    • Atitudes masculinas violentas, muitas vezes originando crimes de agressão ou contra a vida, quando de suspeita ou constatação de infidelidade conjugal
    • Rejeição social percebida por mulheres que traem seus companheiros, ao contrário do que ocorre aos homens infiéis.
    • Contaminação de mulheres casadas por doenças sexualmente transmissíveis contraídas por seus maridos.
  • As mulheres são mais frágeis (ou inocentes)
    • Predisposição do judiciário a minimizar o papel de mulheres criminosas e a aplicar sobre elas penas mais brandas.
    • Exclusão "a priori" das mulheres de determinados campos profissionais.
  • Gays são promíscuos/não conseguem controlar seus impulsos sexuais
    • Maior dificuldade de homossexuais em adotar crianças
Preconceito Social: O preconceito social é uma forma de preconceito a determinadas classes sociais que provém da divisão da sociedade em classes. A discriminação consiste em acreditar que as classes mais pobres são inferiores às que possuem mais bens. Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “falta” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e os costumes das favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente das residências da classe média.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Drogas - Riscos e Prazeres

O risco do prazer. Correr riscos faz parte da natureza humana. Corre-se riscos para se sentir vivo, aprender mais sobre si mesmo, testar suas habilidades e limites ou até arriscar a integridade física ou mental como forma disfarçada de suicídio.
 Mas o que são drogas?
Substâncias que atuam no cérebro modificando a maneira de sentir, pensar e de agir.
*Álcool: Somente no século XIX, o alcoolismo começou a ter aceitação científica como conceito de doença. Alcoolismo é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, está associado a cerca de 50% dos acidentes com morte, 50% dos homicídios e 25% dos suicídios. 
Causas: Filhos de alcoolistas tornam-se alcoolistas com freqüência quatro vezes maior que filhos de não-alcoólicos, sugerindo um fator genético. Pessoas muito ansiosas, tímidas e reprimidas, podem usar o álcool para obter a sensação de liberação e poder. Há um aforismo psicanalítico de que a auto-crítica é solúvel em álcool.
Efeitos: Uma característica das bebidas alcoólicas não compartilhada por nenhuma outra droga psicotrópica, é o fornecimento de energia. São, contudo, "calorias vazias", pois não estão associadas a proteínas, sais minerais ou vitaminas. Em média, um indivíduo pode transformar 7g de álcool por hora.
Obs: O Sistema Nervoso começa a se adaptar ao álcool, tornando-o assim "necessário" ao corpo.
Riscos: Os sintomas de abstinência incluem: ansiedade, taquicardia, hipertensão, tremores, náuseas, vômitos e insônia. Entre os sintomas mais pronunciados estão, ilusões auditivas ou visuais, alucinações, uma pequena porcentagem de pacientes apresenta uma ou mais convulsões.
*Opiáceos: São vários os derivados do ópio, sendo mais conhecidos a morfina e heroína que se fixam em receptores cerebrais e em pouco tempo levam a dependência. Tem ação analgésica, pode causar uma euforia inicial seguida de apatia e sonolência. Em superdosagem pode levar ao coma e morte por parada respiratória. 
*Cocaína: Cocaína refinada é um pó branco que pode ser aspirado ou injetado, causa um estado de intensa euforia. Cocaína não refinada são pastas em solventes básicos, resultando nas pedras de crack ou merla, que são fumados. Tem ação mais rápida e danificante no cérebro. Em doses altas podem causar morte por parada cardíaca.
*Maconha: Tem efeitos euforizantes, tranquilizantes e um estado como de sonho. O uso crônico leva a um estado de apatia e passividade.

Considerações finais sobre a postagem:
Não existem drogas inócuas para a saúde física ou mental, todas são mais ou menos nocivas em razão de seus efeitos diretos ou secundários tais como transmissão de doenças - Aids e hepatite entre outras; acidentes; criminalidade e outros custos familiares e sociais. Existem riscos diferentes para pessoas diferentes. Quem tem predisposição a desenvolver uma doença mental, o uso de uma droga pode se constituir numa viagem sem volta para a loucura. As drogas citadas são muito freqüentes em nosso meio e seu uso apresenta crescimento acentuado em todas as classes sociais. Portanto todos os esforços devem ser envidados para que haja consciência e educação preventiva a seu uso, além de formação de equipes multiprofissionais e grupos de auto-ajuda para efetivar o tratamento. 

Agora fica aqui minha crítica, pergunta e indignação: "Por que as pessoas, principalmente jovens, vêm o mal que isso causa, mas mesmo assim continuam a entrar nesse mundo medíocre? O que há de bom ? De produtivo nisso ? Você apenas vai se afudar em algo que não tem retorno positivo nenhum. Então, pensem duas, três, até mil vezes antes de fazerem esse tipo de escolha .

Japão

Preocupante, atualmente estamos passando por momentos difíceis em todo o mundo. Catastrofes naturais vêm fazendo parte do nosso cotidiano. A mais recente no Japão, abaixo relatos sobre tudo o que aconteceu no Japão, até hoje, 16/03/2011.

TÓQUIO — A seguir, os principais eventos da tragédia que marcou o Japão nos últimos dias (sempre hora local).

Sexta-feira, 11 de março:
- Um terremoto submarino de magnitude 8.9, um dos mais poderosos já registrados, atinge o litoral nordeste do Japão antes das 15h00, hora local. As autoridades emitem um alerta de tsunami.
- Um tsunami de 10 metros arrasa o litoral nordeste do Japão.
- Um primeiro balanço da polícia fala em mais de mil mortos e desaparecidos.
- Dezenas de réplicas abalam a região, algumas com magnitude 7.
- As autoridades anunciam que quatro usinas nucleares na área atingida pelo terremoto foram desativadas. Onze das quase 50 centrais param de produzir energia.
- Alerta de tsunami em todos os estados do Pacífico, da Oceania e da América Latina.

Sábado, 12 de março:
- O governo japonês ordena a evacuação das pessoas que moram nos arredores da usina Fukushima 1, onde o terremoto fez com que os sistemas de refrigeração falhassem, criando o receio de uma fusão.
- Explosão na usina nuclear Fukushima 1. O teto do prédio de contenção do reator 1 desaba. O acidente é catalogado como de nível 4 em 7 na Escala Internacional de Eventos Nucleares (INES, na sigla em inglês).
- O Japão mobiliza 100.000 militares para socorrer os habitantes e requesita ajuda à comunidade internacional, incluindo os militares americanos posicionados no país.
- Vídeos mostram a extensão dos danos causados pelo tsunami, que arrasou cidades e áreas rurais inteiras.
- Quatrocentos corpos são encontrados no porto de Rikuzentakata, e 300 numa praia de Sendai (província de Miyagi).
- O Serviço Meteorológico Americano anuncia que a força do terremoto moveu Honshu - a principal ilha japonesa - cerca de 2,4 metros.

Domingo, 13 de março:
- A operadora Tokyo Electric Power (TEPCO) não exclui que o combustível do reator número 2 tenha derretido devido à falha no sistema de resfriamento.
- O governo diz que 230.000 pessoas num raio de 20 km foram evacuadas da vizinhança dos reatores atingidos.
- A polícia da província de Miyagi, uma das mais atingidas pelo tsunami, afirma que o número de mortes pode superar 10.000 apenas nesta região.
- O primeiro-ministro Naoto Kan diz que o Japão enfrenta a pior crise desde o final da Segunda Guerra Mundial.
- O governo anuncia um racionamento de energia por causa do fechamento das usinas. Milhões de habitantes sofrem com a falta de água, energia e alimentos.
- Chegam as primeiras equipes de socorro da Austrália, Nova Zel&ândia, Coreia do Sul, Suíça e Grã-Bretanha.

Segunda-feira, 14 de março:
- Novo terremoto ocorre a 150 km de Tóquio com novo alerta de tsunami, que é logo cancelado.
- Ocorrem explosões no reator 3 de Fukushima 1, sem ocorrência de danos, segundo a Tokyo Electric Power (TEPCO). As barras do reator 2 chegama ficar totalmente expostas.
- Equipes de resgate encontram mais de 2.000 corpos na província de Miyagi.
- A ONU diz que 1,4 milhão de japoneses estão sem água potável e que mais de meio milhão já foram evacuados.
- O Serviço Geológico Americano corrige a magnitude do terremoto de sexta-feira para 9.
- A Bolsa de Tóquio cai 6,18%, arrastando outros mercados asiáticos. Os fabricantes de automóveis suspendem sua produção. O Banco Central do Japão injeta 131,6 bilhões de euros para facilitar o financiamento das empresas e estabilizar os mercados.

Terça-feira, dia 15 de março:
- Explosão pela presença de hidrogênio no reator 2 de Fukushima 1 e incêndio no reator 4. Leve alta de temperatura nos reatores 5 e 6.
- O balanço oficial e parcial de mortos passa de 3.000, e o número de desaparecidos é de quase 7.000.
- O banco central do Japão injeta mais 70 bilhões de euros no sistema financeiro para apoiar a economia japonesa.

Quarta-feira, 16 março:
- Novo incêndio no reator 4 da usina de Fukushima.
- Cilindro de confinamento do reator 3 danificado, segundo o governo.
- Balanço oficial provisório do terremoto e tsunami: 3.771 mortos, 8.181 desaparecidos e 1.990 feridos.
- Tremor de magnitude 6 em Tóquio.
- O imperador Akihito fala à nação sobre sua preocupação com a crise nuclear vivida pelo Japão.



Imagens como essa estão se tornando frequente em nosso mundo, e por que isso está acontecendo? Por que parece que o mundo está se revoltando contra nós? É simples, mas grave, nós estamos acabando com o nosso planeta, afogando-o em lixo, sem perceber que isso fará mal a nós mesmo, ao invés de pôr lixo no lixo, estamos pondo lixo no chão, e fazemos isso com a maior naturalidade do mundo, como se isso fosse normal, mas não, não é normal, e o nosso planeta está pedindo socorro, está clamando que nós tomemos consciência e paremos com esta atitude criminosa de jogar lixo na rua.

Brasil

Vejamos a diferença entre o Brasil-Futebol e o Brasil-Educação:
Futebol:
1º Espanha;
2º Holanda;
3º Alemanha;
4º Argentina;
5º Brasil.

Educação:


Na educação, a defasagem do Brasil em relação a outros países emergentes ficou muito evidente na recente divulgação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas. A média de escolaridade para pessoas com mais de 25 anos no Brasil é de 7,2 anos, número igual ao registrado no Zimbábue, país com o pior IDH do ranking.

As estatísticas brasileiras também são negativas quando se observa o índice de repetência nas escolas. No país, aos 9 anos de idade, 16% das crianças não estão na série adequada. Já aos 16 anos, esse percentual sobe para 40%.O gasto per capita do Brasil em educação básica, em torno de R$ 2,9 mil, está bem abaixo das despesas realizadas por países vizinhos como a Argentina e o Chile, que têm uma despesa em torno de US$ 2,1 mil per capita. (fonte:http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=65388)



Agora, vejamos os gastos do Brasil com reformas de estádios: